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A situação da 35ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Joaquim Távora, que há quase dois anos não tem um delegado titular, é tão incomoda que gera reclamações até mesmo do antigo chefe da unidade, Rubens José Peres, agora aposentado.

O ex-delegado observa que, por tratar-se de sede de comarca que abrange também os municípios de Guapirama e Quatiguá, a Polícia Civil de Joaquim Távora tem grande fluxo de trabalho e que a presença de um delegado titular deveria ser prioridade na corporação.

“É uma situação vergonhosa, que a gente lamenta muito que fique assim por tanto tempo e sem previsão rápida de solução. São três municípios, cerca de 50 presos na carceragem. A ausência de um delegado por si só já traz uma sensação de insegurança à população. O Estado deveria providenciar o quanto antes, mas a gente sabe que é difícil, porque para trazer um novo delegado terão que tirar um profissional de outro lugar, que também ficaria sem delegado, ou de alguma delegacia especializada, mas isso é complicado”, disse por telefone à Tribuna do Vale.

“E eu posso adiantar que tem outros colegas meus que também já estão com tempo para se aposentar. Então se isso ocorrer antes do novo concurso, já sabem o que vai acontecer, mais municípios sem delegados. Até abrir um novo concurso, fazer todas as etapas para a pessoa poder assumir, eu imagino que demore uns dois anos. Então existe grande possibilidade de outras delegacias também ficarem sem titular”, acrescentou.

Atualmente delegados de municípios vizinhos acabam acumulando as funções na delegacia de Joaquim Távora. Além disso, existe ainda a reclamação sobre a falta de investigadores e escrivães em número suficientes na região - o que também só poderá ser sanado com a realização de um novo concurso, que deve ser feito este ano, mas que ainda não teve o edital publicado.

Fonte:Tanosite

Foto:Tribuna do Vale

 
Postada no dia 2019-09-17 07:00:18









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